Escola da vida
Na escala de grandeza dos valores...
O homem evoluiu insurgindo na melodicidade...
De um ritmo incessante grave ao mais agudo...
Ao grito que qualifica a sua idade.
A voz que rebate neste momento.
Sai das fontes formais do pensamento.
Como a sede que fala na imensidão.
Que sai da sombra escondida do coração.
A voz que finda se quase mortifica.
Na mais precisa seara do amanhecer.
Tem o toque do escrutínio que faz o recolher.
Na coragem que afirma e adestra o próprio viver.
Da estrela que brilha!
Que constrói, que quase sempre se agiganta.
Nas surpresas que findam no alvorecer.
Do dia seguinte como uma escola.
Da aprendizagem e da vontade de nesta vida vencer.
Medindo os passos, remessas sagradas, prontos portuários.
Saudades da vida, daquela pra frente, somente viver.
Perfumes de memórias, de singelas lembranças!
Pequenas partidas, como refazer?
Do cálice sagrado, espelho fecundo, como vai dizer?
Respiras, aspiras como mal dizer?
Esqueça o passado e faça a sua voz.
Escola sagrada, pelo bendizer!
Benditas sejam as flores...
Idólatras perfeitas deste meu querer.
Guardai para sempre, como mais dizer.
Saber para ser, como merecer.
Escala da vida, escola sagrada.
Fazer nesta vida, para mais viver!
E Campel
Enviado por E Campel em 04/07/2010
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