E Campel
O amor incondicional na visão do iluminismo poético
Meu Diário
30/05/2017 15h18
O EROSTISMO LITERÁRIO

O EROSTISMO LITERÁRIO

Figura de lingüística e de estilo. Do antigo tempo ao mais moderno, sempre o instinto humano surpreendeu de diferentes formas. Desde a época mais remota a contemporânea, nas semelhanças e nas diferenças das raças, povos, enfim de toda humanidade.

O erotismo, nem sempre leva a questão final da sexualidade. Pode chamar até a atenção, fazer um enforque ou até provocar. Todavia, são conotações que poderão ou não ser percebidas. A sensibilidade de cada criatura é bastante complexa. O toque do sentimento aguçado, ou não, seria uma das principais qualificações para ser entendido. E de forma até grosseira, pode ser explorado como muitas vezes encontramos na literatura da antiguidade desde milênios. O homem evoluiu, indiscutivelmente, principalmente no campo das ciências, No entanto, ainda falta muito para a plenitude de um estado de evolução. Poderes um tanto de abstração, como os dons existentes e solenes, são temas de grande significado na luz das escolas da vida! Desde os clássicos exemplos de grandes nomes da literatura, como Camões com a sua obra milenar o Livro Os Lusíadas. Será que o Monstro Adamastor em algum momento das lutas travadas nos mares, que inspirou o autor a afirmar que destruiu embarcações, apesar de outras vezes ter salvado vidas, no estilo de linguagem antiga, que traduziu o estímulo, poderia ser erotismo? Inclusive com sensibilidade artística e poética numa figura de lingüística quem sabe concebida pela inspiração com grande qualidade. Mesmo diante da forma surreal apresentada antiga, autêntica e com toda originalidade.

No antigo testamento, a importância que a Bíblia dá em relação a questões sexuais fica evidente em diversos livros. Nos escritos de Coríntios, pode ser vista quando impõe a necessidade para se fugir da imoralidade sexual. E nessa ótica, seguindo esse raciocínio, erotismo é um conjunto de sensações e impulsos que impedem à atividade. É geral esse conceito, basilar, mas que no final tem seus pares de razões e conteúdos.

Na história antiga mais recente, em 24 de agosto d.C, a cidade de Pompéia desapareceu do mapa pela erupção do Vulcão Vesúvio. A tragédia matou milhares de pessoas e enterrou mais de seis metros de cinzas. No entanto, no túnel do tempo muitas imagens foram reproduzidas, pelos Romanos e outras civilizações, sempre com conotações um tanto de erotismo nas suas origens. Apesar da visão da sexualidade ser mais conotada pela questão tradicional ou um tanto conservadora. Na pratica esse modelo ficou fora da realidade. Mesmo com tantas aparências pela forma explorada, talvez pela natureza surreal, nada muito representasse como estímulos eróticos, mas com naturalidade simplesmente. Quem sabe, na época mais antiga com tantas insinuações se fazia menos sexo em relação aos tempos mais modernos. Até porque erotismo nem sempre leva a questão sexual, implicitamente. O Artista pode explorar o nu sem conotações de sexualidade.

O mais importante é saber situar a sensibilidade artística traduzida pelos dons que caracterizam o valor da obra. Nessa esfera, o erotismo se renova, elevando a qualidade do consciente e até do inconsciente aos objetivos pretendidos. A mensagem a ser levada deve ser explorada em todos os sentidos, admitindo que enquanto uns percebem outros nunca entenderão. Daí o dom que representa a missão de uma obra bem apresentada. Afinal, sempre estaremos aprendendo para um dia quem sabe evoluir.


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Publicado por E Campel
em 30/05/2017 às 15h18
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