E Campel
O amor incondicional na visão do iluminismo poético
Meu Diário
23/02/2016 18h59
FASES DE UMA LUZ DA VIDA. SILÊNCIO NUMA LUZ DO LUAR

FASES DE UMA LUZ DA VIDA. SILÊNCIO NUMA LUZ DO LUAR

Fases de uma luz da Vida. Silêncio numa luz do Luar - de E Campel

Se no “Começo de uma nova vida” se “vê uma luz incandescente”, na poesia de E Campel se vislumbra o nascimento de uma poeta iluminada por uma luz alvorescente, que vibra com a intensidade das estrelas ou, como ela refere, “uma fonte de luz numa nova dimensão!”. E que fonte maior de luz haverá do que essa da inspiração dos poetas? Somente a luz divina que humildemente desce até nós, humanos formigantes, através dos anjos que se fazem escutar no “silêncio numa luz de luar” como atesta a autora frequentemente em sua poesia “Era o anjo que falava” ou “Naquele canto iluminado que mais teria? / Estava o anjo, tão bem lembrado, em sintonia”. A poeta faz-nos recordar que não existe um silêncio absoluto universal, mas um silêncio interior, em que a alma se emudece de pensamentos e emoções para receber numa vibração musical as imagens e sons que interligam todos os seres.
Serão os poetas uns “descodificadores” de Deus que sintonizam as mais altas esferas celestiais, para depois, transcreverem o Verbo na sua poesia? Será que caminham na Terra em passos levitantes de profetas que anunciam o Caminho da Verdade?
Todos os anunciadores iluminados se recolhem e encontram, se despem do passado e renascem para um mundo novo, com um olhar mais amplo e profundo sobre a natureza do ser, são estas “fases de uma luz na vida”, em que tudo
parece sintonizar harmoniosamente após um período tempestuosamente confuso e desconcertante. A alma parece renascer inevitavelmente transformada como uma fénix renascida de suas próprias cinzas.
E todos os sons passam a ser sons, e todas as vibrações passam a ser vibrações, não apenas sons ou vibrações, mas música celestial que se sente e que vibra com todas as células do corpo ou como diz a autora “Ao acordar numa nova dimensão / Uma sinfonia cantava uma canção”, “Pelo poder que a luz já irradiava… / No sentido de uma nova vida numa nova forma”, “O ar é mais puro e rarefeito. / A temperatura amena e fria. / O brilho transparecia até o coração”.
A poesia de E Campel transporta a serenidade das palavras espelhadas no mar numa luz do luar envoltas do silêncio dos poetas que se buscam nas estrelas num mar de infinitos luares.
Querida amiga E Campel, Um iluminado abraço transatlântico.

Vera Novo Vera Fornelos

MINHAS HOMENAGENS ETERNAS


***Foto de E Campel***

Publicado por E Campel
em 23/02/2016 às 18h59
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